Aqui na arquibancada

Nossa vida é uma imensa arquibancada de onde a gente assiste partir amigos, ídolos, pessoas que amamos gente que nos fazia rir… A morte leva até a esperança Por último, mas leva. Só não leva a saudade e o vazio que não sai nem com reza

Olhos áridos

Árido Seco Não é o Agreste, são meus olhos que não vêem um choro há tempos pela mais pura falta de vontade ou pela blindagem, na verdade “Homem não chora”. Mentira! Me lembro do meu último choro Não foi feliz  – mas sim, já chorei de

Porto seguro

Eu não li Não conheci nas palavras Eu vivi A sorte jogando as cartas Vi que ele é possível e não está só nos contos provei que ele é viável Sim, aquilo que deixa todos bobos A sensação de paz é inigualável quando se tem ao

Feito Teresópolis

Rimar mel com fel é fácil Eu quero ver rimar amor Com relator, liquidificador Palavras sem ter onde pôr Sentimento nas pontas dos dedos Neurotransmissões apaixonadas À flor da pele, à flor da pele Pela percepção não passa nada Haja o que houver Ajo como melhor

Eu não queria

Eu não queria dizer adeus mas tive que dizer e recolher os cacos meus Eu não queria dizer que te amo e dar tchau logo em seguida como se não estivesse me importando Eu não queria ir embora sem te dar um abraço mas o momento