Vai um vírus aí?

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Media social é algo difícil de se controlar.

Talvez porque esteja nas mãos de muitas pessoas ao mesmo tempo. Quando você solta algo no Twitter, Facebook, Orkut e afins, não tem mais controle. Aquilo já não é mais seu. Entra num lugar que é cinza e ao mesmo tempo iluminado. Pode tanto morrer ali quanto se tornar viral e ganhar o mundo.

O sonho de quem trabalha com redes sociais é criar um viral. Uma frase, um vídeo, uma vinheta que grude na cabeça das pessoas que tomem contato com ele. Mas isso é difícil. Muito se tenta e, nessas tentativas, as falhas ficam expostas. Você diz: “É, não deu!” e parte para a próxima tentativa.

Um RONALDO! não aparece a cada meia hora. Um PEDRO, CADÊ MEU CHIP?, então, nem a cada semana. DÁ CARRIM NÃO, MÁ, só quando passa o cometa Halley. E o mais curioso é que todos conhecem o segredo deles. É a espontaneidade. E é justamente isso que é difícil forjar.

A gente pensa, bola mil coisas, frases engraçadas. Sua a camisa. Não tem essa de “inspiração”, tem de criar, fazer diferente, seja a hora que for. Aí uma equipe de TV para um torcedor corinthiano com cara de maluco em frente ao estádio do Pacaembu e ele, como se tivesse anjos soprando o que dizer na orelha, fala o que viraria bordão uma semana depois. No país inteiro. Ou então dois moleques jogando futebol no videogame brigam. E isso é o suficiente para o vídeo ter milhares de acessos.

Ou então, mais simples ainda, é o vídeo que está na minha tela há algumas horas e eu já vi repetidas vezes. Não vou explicar, está abaixo. Só sei que dificilmente haverá mente criativa o suficiente para forjar uma situação como essa. Não por competência. Mas sim por sorte e a somatória de vários fatores.

O resumo? Eu não sei criar um viral. Só sei que o cachorro do vídeo abaixo ficou muito puto!

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