O trabalhinho de um amigo meu

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Ontem, 5/5, o blog do Cosme Rímoli trouxe uma questão ética para se pensar.

Resumão: Zetti assumiu o cargo de técnico do Paraná, no lugar de Velloso, que até já havia “garantido” a sua permanência junto à presidência do clube. Ou seja, foi pego de surpresa. Anos antes, Velloso não aceitou uma proposta para ser goleiro do São Paulo Futebol Clube justamente porque o ocupante da função era o Zetti, seu amigo. Agiu com ética, obedecendo a sua consciência. Como olharia para Zetti novamente, depois de ocupar a sua vaga?

É difícil dizer quem está certo ou errado nessa história toda. Acho que o que faltou aí foi comunicação. Se Zetti, assim que foi convidado para ser técnico do Paraná, tivesse ao menos ligado para Velloso, para saber o que aconteceu e se ele estava sabendo da troca, teria condições de agir de uma maneira mais pensada. Da maneira como ocorreu, dá a impressão que ele foi sem se importar com as condições do seu (ex?) amigo Velloso. Sem contar que é uma situação que envolve dois nomes gigantes do futebol, que, teoricamente, não precisariam passar por isso.

Te ligam de uma empresa oferecendo um cargo que, você sabe, é ocupado por um amigo. O que você faz?

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