O cúmulo do ceticismo

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Nunca deixei de acreditar em Deus, mas já beirei o cúmulo do ceticismo, que é não acreditar nem no que se vê, no que está na cara.

Hoje, não só pelo que eu tenho vivido e presenciado, tenho acreditado mais. Não em tudo, de forma indiscriminada. Mas tenho acreditado. Em forças, energias e o que as acompanham.

Tem um médico, que de certa forma é bastante importante para o caso de mamô, que parece ser muito cético (ou tem sérios problemas de visão). Ele não vê as melhoras, não vê os avanços… enquanto uns médicos dizem que eles existem, chega logo esse outro e joga um balde de água fria, dizendo que está tudo na mesma. Pode ser pelo fato de ele não fazer um acompanhamento diário do problema… de repente, nos dias em que ele vai lá, ela está mais cansada, dormindo por causa de alguma medicação e ele não vê mesmo que existem reações. Nós, que a visitamos todos os dias (mais de uma vez por dia, até), descobrimos que ela já responde a estímulos auditivos. E ele? O que ele sabe sobre isso? Será que ele já experimentou estimula-la auditivamente para saber o que acontece? Será ele tão cético que só vai reconhecer a melhora do quadro quando ela se levantar daquela cama pulando corda? Aí fica bem complicado…

Eu sei que nós, leigos em medicina, não vamos entender todo o processo. Até porque as vitórias já foram tantas que já podemos dizer sem dúvida de errar que já houve um milagre. Uma pessoa ficar um mês em coma profundo e abrir os olhos, ainda mais mostrando que entende o que se passa ao seu redor, é raro. Mas eu pensava que ao menos os médicos conseguiriam uma explicação científica. E, pelo que eu estou vendo, mamô vai ficar boa de vez e nem eles saberão como e nem por que. Apenas saberão que ela passou por momentos difíceis e venceu, com a ajuda de todas as forças e energias que estão atuando. Esse será o “relatório” final.

Eis o mistério da fé.

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